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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 7 - Nº. 1 - JAN/MAR - 2002
ARTIGO
O Método de Covariâncias Turbulentas Atenuadas (MCTA) para Medição dos Fluxos de Calor Sensível e Latente: Aplicação ao Lago de Itaipu e seu Redor
Nelson Luis Da Costa Dias, Akemi Kan, Leocadio Grodizki, Sandro D. Sanchez, Dornelles Vissotto Junior
Resumo:
Lagos naturais ou artificiais nos continentes introduzem variabilidade espacial dos fluxos superficiais de energia e gases de efeito estufa nas escalas meso-g, meso-b e meso-a. Esta variabilidade, ou o contraste entre os fluxos terrestres e de lago, está na base dos impactos hidrológicos e meteorológicos (inclusive em sua dimensão ambiental)
que a existência (ou formação devido ao barramento dos rios) de lagos pode causar. Nós argumentamos que a quantificação de tais impactos deve se basear na medição dos fluxos superficiais de massa e energia em lago e em terra por sistemas confiáveis e robustos, capazes de gerar séries de longa duração (semanas, meses e anos), em contraste com as séries de curta duração (horas, dias ou no máximo semanas) típicas de campanhas micrometeorológicas. Após uma distinção cuidadosa entre métodos que produzem medidas de fluxo e modelos que produzem estimativas de maior incerteza destes mesmos fluxos, é feita uma revisão dos métodos de medição disponíveis, e seus pontos fortes e fracos. Esta revisão e uma experiência de vários anos em sistemas de medição contínua de fluxos levaram à seleção do método
de covariâncias turbulentas atenuadas (MCTA), composto por um conjunto suficientemente robusto e barato de sensores para poder ser aplicado em campanhas de medição de longa duração. Nós detalhamos o sistema proposto, e apresentamos numerosos testes de campo de sua exeqüibilidade, assim como comparações com medidas de alta qualidade de covariâncias turbulentas realizadas simultaneamente. Nós também avaliamos a realização de numerosas medições auxiliares de radiação, temperatura e umidade do solo e fluxo de calor no solo, uma vez que elas podem ser necessárias em diversos contextos de aplicação de medição de fluxos (por exemplo, estimativas confiáveis de umidade do solo para a agricultura, e assimilação de umidade do solo em modelos de mesoescala).
Lagos naturais ou artificiais nos continentes introduzem variabilidade espacial dos fluxos superficiais de energia e gases de efeito estufa nas escalas meso-g, meso-b e meso-a. Esta variabilidade, ou o contraste entre os fluxos terrestres e de lago, está na base dos impactos hidrológicos e meteorológicos (inclusive em sua dimensão ambiental)
que a existência (ou formação devido ao barramento dos rios) de lagos pode causar. Nós argumentamos que a quantificação de tais impactos deve se basear na medição dos fluxos superficiais de massa e energia em lago e em terra por sistemas confiáveis e robustos, capazes de gerar séries de longa duração (semanas, meses e anos), em contraste com as séries de curta duração (horas, dias ou no máximo semanas) típicas de campanhas micrometeorológicas. Após uma distinção cuidadosa entre métodos que produzem medidas de fluxo e modelos que produzem estimativas de maior incerteza destes mesmos fluxos, é feita uma revisão dos métodos de medição disponíveis, e seus pontos fortes e fracos. Esta revisão e uma experiência de vários anos em sistemas de medição contínua de fluxos levaram à seleção do método
de covariâncias turbulentas atenuadas (MCTA), composto por um conjunto suficientemente robusto e barato de sensores para poder ser aplicado em campanhas de medição de longa duração. Nós detalhamos o sistema proposto, e apresentamos numerosos testes de campo de sua exeqüibilidade, assim como comparações com medidas de alta qualidade de covariâncias turbulentas realizadas simultaneamente. Nós também avaliamos a realização de numerosas medições auxiliares de radiação, temperatura e umidade do solo e fluxo de calor no solo, uma vez que elas podem ser necessárias em diversos contextos de aplicação de medição de fluxos (por exemplo, estimativas confiáveis de umidade do solo para a agricultura, e assimilação de umidade do solo em modelos de mesoescala).
Palavras-chave: evaporação, fluxos superficiais, reservatórios.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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