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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 3 - Nº. 4 - OUT/DEZ - 1998
ARTIGO
Papel da Componente Meridional do Vento na Costa do Nordeste Brasileiro e de outras Co-variáveis para prever a chuva no Estado do Ceará (1964-97)
Airton Fontenele Sampaio Xavier, Maria AssunÇÃo Faus Da Silva Dias, Pedro Leite Da Silva Dias, Teresinha De Maria Bezerra S. Xavier
Resumo:
O artigo trata da previsão da chuva no Ceará, no Semestre 1 (Janeiro-Junho) e no quadrimestre usualmente mais chuvoso (Fevereiro-Maio), via modelos estocásticos. Considera-se em particular a chuva para Fortaleza e Acaraú, no litoral, e Quixeramobim, no sertão central. Entram como covariáveis nos modelos lineares de previsão: a TSM (temperatura da superfície do mar) no Atlântico e Pacífico, as componentes meridional e zonal da \\\\\\\"pseudo-tensão\\\\\\\" do vento no Atlântico, o índice de oscilação Sul e a atividade solar, no último bimestre de cada ano anterior (Novembro-Dezembro) e em Janeiro. Foram obtidos elevados percentuais de explicação da variância, em especial no caso das localidades situadas no litoral. Deve-se registrar que a \\\\\\\"pseudo-tensão\\\\\\\" do vento revelou-se um fator importante no contexto dos modelos de explicação e/ou previsão; assim, o enfraquecimento da sua componente meridional, junto à costa do Nordeste brasileiro, associa-se muito nitidamente à descida abaixo da linha do equador da ZCIT (zona de convergência intertropical), fenômeno este, em geral responsável por chuvas regulares na área, principalmente na faixa litorânea norte. Desenvolveu-se metodologia para obter a posição média da ZCIT, cada mês, a partir da componente meridional do vento na bacia atlântica; no caso, correspondendo à confluência ao nível do mar dos alísios que usualmente sopram de NE e SE.
O artigo trata da previsão da chuva no Ceará, no Semestre 1 (Janeiro-Junho) e no quadrimestre usualmente mais chuvoso (Fevereiro-Maio), via modelos estocásticos. Considera-se em particular a chuva para Fortaleza e Acaraú, no litoral, e Quixeramobim, no sertão central. Entram como covariáveis nos modelos lineares de previsão: a TSM (temperatura da superfície do mar) no Atlântico e Pacífico, as componentes meridional e zonal da \\\\\\\"pseudo-tensão\\\\\\\" do vento no Atlântico, o índice de oscilação Sul e a atividade solar, no último bimestre de cada ano anterior (Novembro-Dezembro) e em Janeiro. Foram obtidos elevados percentuais de explicação da variância, em especial no caso das localidades situadas no litoral. Deve-se registrar que a \\\\\\\"pseudo-tensão\\\\\\\" do vento revelou-se um fator importante no contexto dos modelos de explicação e/ou previsão; assim, o enfraquecimento da sua componente meridional, junto à costa do Nordeste brasileiro, associa-se muito nitidamente à descida abaixo da linha do equador da ZCIT (zona de convergência intertropical), fenômeno este, em geral responsável por chuvas regulares na área, principalmente na faixa litorânea norte. Desenvolveu-se metodologia para obter a posição média da ZCIT, cada mês, a partir da componente meridional do vento na bacia atlântica; no caso, correspondendo à confluência ao nível do mar dos alísios que usualmente sopram de NE e SE.
Palavras-chave: Nordeste, Chuva, Ceará.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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