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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 7 - Nº. 2 - ABR/JUN - 2002
ARTIGO
Análise Estocástica de Fluxo e Transporte em Solos Não Saturados para Avaliação de Risco de Salinização
Resumo:
A necessidade de irrigação para a prática da agricultura no nordeste do Brasil e a irregularidade e pouca disponibilidade de águas superficiais em algumas áreas, além da baixa incidência de estruturas hídricas para o seu aproveitamento, colocam as águas subterrâneas como única alternativa para suprimento de água. No entanto, grande parte da região nordeste é composta por formações do tipo cristalino, com limitada capacidade de armazenamento e dificuldades de extração de grandes vazões dos mesmos. Por essa razão, a agricultura familiar, ou agricultura em pequena escala, vem se desenvolvendo no vales de rios, na maioria intermitentes, aproveitando águas subterrâneas dos aqüíferos aluvionares. A vulnerabilidade desses sistemas à salinização, com prejuízos ao solo, água subterrânea e produtividade das culturas, exige a aplicação de ferramentas de diagnóstico, para que medidas de controle, ou do manejo da irrigação possam ser propostas. Esse trabalho apresenta metodologia de análise estocástica espacial de fluxo de água e transporte de soluto na zona não saturada aplicada a análise de risco de salinização. Como estudo de caso, enfoca-se um lote de uma área irrigada sobre aluvião no Agreste do Estado de Pernambuco. Exemplos de aplicação e potencialidades de uso da metodologia são apresentados. Destaca-se a necessidade de obtenção de mais dados de campo para a efetiva aplicação da metodologia. A análise estocástica apresentada pode ser aplicada a análise de outros problemas de risco de contaminação da água no solo.
A necessidade de irrigação para a prática da agricultura no nordeste do Brasil e a irregularidade e pouca disponibilidade de águas superficiais em algumas áreas, além da baixa incidência de estruturas hídricas para o seu aproveitamento, colocam as águas subterrâneas como única alternativa para suprimento de água. No entanto, grande parte da região nordeste é composta por formações do tipo cristalino, com limitada capacidade de armazenamento e dificuldades de extração de grandes vazões dos mesmos. Por essa razão, a agricultura familiar, ou agricultura em pequena escala, vem se desenvolvendo no vales de rios, na maioria intermitentes, aproveitando águas subterrâneas dos aqüíferos aluvionares. A vulnerabilidade desses sistemas à salinização, com prejuízos ao solo, água subterrânea e produtividade das culturas, exige a aplicação de ferramentas de diagnóstico, para que medidas de controle, ou do manejo da irrigação possam ser propostas. Esse trabalho apresenta metodologia de análise estocástica espacial de fluxo de água e transporte de soluto na zona não saturada aplicada a análise de risco de salinização. Como estudo de caso, enfoca-se um lote de uma área irrigada sobre aluvião no Agreste do Estado de Pernambuco. Exemplos de aplicação e potencialidades de uso da metodologia são apresentados. Destaca-se a necessidade de obtenção de mais dados de campo para a efetiva aplicação da metodologia. A análise estocástica apresentada pode ser aplicada a análise de outros problemas de risco de contaminação da água no solo.
Palavras-chave: salinização; zona não saturada; aqüífero aluvial; variabilidade espacial; análise estocástica.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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