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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 11 - Nº. 3 - JUN/SET - 2006
ARTIGO
Potencial Hidrogeológico e Caracterização Hidrogeoquímica do Aqüífero Açu na Borda Sul da Bacia Potiguar no Trecho Apodi-Upanema, RN
Resumo:
A área de estudo abrange uma superfície de 1320 km2, situada numa região semi-árida com precipitações pluviométricas da ordem de 798,2 mm anuais. A geologia compreende arenitos da Formação Açu, limitados ao norte pela Formação Jandaíra e ao sul pelo embasamento cristalino. O aqüífero Açu corresponde a porção inferior da formação homônima, formado por arenitos com intercalações argilosas, apresentando-se sob a forma de aqüífero livre com a ocorrência de semiconfinamentos localizados. O objetivo principal do trabalho é avaliar as potencialidades do aqüífero Açu, verificar as possibilidades de manutenção das descargas atuais de bombeamento e determinar uma possível ampliação da oferta de água tendo em vista o desenvolvimento da região. Os principais problemas apresentados dizem respeito a irregularidades nas vazões dos poços e na salinidade das águas. A estrutura hidrogeológica e o funcionamento hidráulico do sistema aqüífero Açu foram definidos com base no cadastramento de poços, dados de estudos geofísicos, campanhas de medições de níveis de água e interpretação de resultados de testes de bombeamento. Na estimativa da recarga das águas subterrâneas foram aplicadas diferentes metodologias: Balanço hídrico, Lei de Darcy e Balanço de cloreto. A qualidade da água foi avaliada mediante determinação in situ da condutividade elétrica seguida de coleta de amostras para análise química completa. A transmissividade do aqüífero cresce no sentido de sul para norte, segundo a direção do fluxo subterrâneo, condicionando melhores possibilidades hidrogeológicas na faixa norte da área. Na faixa sul, além do aqüífero ser de baixo potencial hidrogeológico, as águas apresentam problemas de salinização. Atualmente o volume de água disponível para a população é em média 8 milhões de m3/ano, o que representa cerca de 15% da recarga estimada em 54 milhões de m3/ano. Ficando, portanto, evidenciada a possibilidade de manutenção das descargas atuais de bombeamento e a maximização da oferta de água. O uso deste recurso em condições de sustentabilidade requer, entretanto, a adoção de medidas adequadas de manejo.
A área de estudo abrange uma superfície de 1320 km2, situada numa região semi-árida com precipitações pluviométricas da ordem de 798,2 mm anuais. A geologia compreende arenitos da Formação Açu, limitados ao norte pela Formação Jandaíra e ao sul pelo embasamento cristalino. O aqüífero Açu corresponde a porção inferior da formação homônima, formado por arenitos com intercalações argilosas, apresentando-se sob a forma de aqüífero livre com a ocorrência de semiconfinamentos localizados. O objetivo principal do trabalho é avaliar as potencialidades do aqüífero Açu, verificar as possibilidades de manutenção das descargas atuais de bombeamento e determinar uma possível ampliação da oferta de água tendo em vista o desenvolvimento da região. Os principais problemas apresentados dizem respeito a irregularidades nas vazões dos poços e na salinidade das águas. A estrutura hidrogeológica e o funcionamento hidráulico do sistema aqüífero Açu foram definidos com base no cadastramento de poços, dados de estudos geofísicos, campanhas de medições de níveis de água e interpretação de resultados de testes de bombeamento. Na estimativa da recarga das águas subterrâneas foram aplicadas diferentes metodologias: Balanço hídrico, Lei de Darcy e Balanço de cloreto. A qualidade da água foi avaliada mediante determinação in situ da condutividade elétrica seguida de coleta de amostras para análise química completa. A transmissividade do aqüífero cresce no sentido de sul para norte, segundo a direção do fluxo subterrâneo, condicionando melhores possibilidades hidrogeológicas na faixa norte da área. Na faixa sul, além do aqüífero ser de baixo potencial hidrogeológico, as águas apresentam problemas de salinização. Atualmente o volume de água disponível para a população é em média 8 milhões de m3/ano, o que representa cerca de 15% da recarga estimada em 54 milhões de m3/ano. Ficando, portanto, evidenciada a possibilidade de manutenção das descargas atuais de bombeamento e a maximização da oferta de água. O uso deste recurso em condições de sustentabilidade requer, entretanto, a adoção de medidas adequadas de manejo.
Palavras-chave: Semi-árido; Água Subterrânea; Recarga; Salinização.
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