Publicações
REGA - Revista de Gestão de Água da América Latina - ISSN 2359-1919
VOLUME. 18 - JAN/DEZ - 2021
ARTICLE
Blue-Green Infrastructure in cities: climate change adaptation and reducing water pollution by pharmaceutical micropollutants
Abstract:
In the context of climate change, city planning needs to seek holistic solutions that, in addition to mitigating the effects of climate change, can move towards the solution of other urban environmental problems. The pollution of urban waters is a critical problem in Brazilian cities that still have a deficient sanitary infrastructure. While emerging pollutants in developed countries have already occupied a prominent place in discussions, these pollutants have not received attention in Brazil. This paper discusses using the Blue-Green Infrastructure (BGI) as a systemic solution for cities, discussing its potential to remove pharmaceutical micropollutants, its feasibility, and possible scenarios for implementation in the region of the main river basin of Curitiba city, Brazil. The first part of the paper discusses the effects of climate change on the water regime of cities, conceptualizes BGIs, and discusses pollution by pharmaceutical micropollutants as a new urban challenge. In the second part of the paper, the scenarios for implementing BGIs in Curitiba, available areas, costs, urban potentialities, and the most suitable types of plants are investigated and discussed. BGIs, with their multifunctionality and low cost, have the potential to spread across the developing world, pointing to the future of cities and urban planning.
In the context of climate change, city planning needs to seek holistic solutions that, in addition to mitigating the effects of climate change, can move towards the solution of other urban environmental problems. The pollution of urban waters is a critical problem in Brazilian cities that still have a deficient sanitary infrastructure. While emerging pollutants in developed countries have already occupied a prominent place in discussions, these pollutants have not received attention in Brazil. This paper discusses using the Blue-Green Infrastructure (BGI) as a systemic solution for cities, discussing its potential to remove pharmaceutical micropollutants, its feasibility, and possible scenarios for implementation in the region of the main river basin of Curitiba city, Brazil. The first part of the paper discusses the effects of climate change on the water regime of cities, conceptualizes BGIs, and discusses pollution by pharmaceutical micropollutants as a new urban challenge. In the second part of the paper, the scenarios for implementing BGIs in Curitiba, available areas, costs, urban potentialities, and the most suitable types of plants are investigated and discussed. BGIs, with their multifunctionality and low cost, have the potential to spread across the developing world, pointing to the future of cities and urban planning.
Keywords: Water Quality Management; Blue-Green Infrastructure; Emerging Pollutants; Urban Planning; Climate Change Adaptation; Resilience Cities.
Infraestrutura Azul-Verde nas cidades: adaptação às mudanças climáticas e redução da poluição hídrica por micropoluentes farmacêuticos
Resumo:
Em um contexto de mudanças climáticas o planejamento das cidades precisa buscar soluções holísticas, que além de mitigar os efeitos da mudança do clima, possam caminhar na direção da solução de outros problemas ambientais urbanos. A poluição das águas urbanas é um problema crítico nas cidades brasileiras que ainda apresentam uma deficitária infraestrutura sanitária. Enquanto nos países desenvolvidos os poluentes emergentes já têm ocupado lugar de destaque nas discussões, no Brasil esses poluentes ainda não têm recebido atenção. Este artigo discute a utilização da Infraestrutura Azul-Verde (BGI) como solução sistêmica para as cidades, discutindo seu potencial para remover micropoluentes farmacêuticos, sua viabilidade e possíveis cenários para implementação na região da principal bacia hidrográfica da cidade de Curitiba, Brasil. A primeira parte do artigo discute os efeitos das mudanças climáticas no regime hídrico das cidades, conceitua os BGIs e discute a poluição por micropoluentes farmacêuticos como novo desafio urbano. Na segunda parte do artigo são investigados e discutidos os cenários para a implantação de BGIs em Curitiba, áreas disponíveis, custos, potencialidades urbanas e os tipos de plantas mais adequados. Os BGIs com suas multifuncionalidades e baixo custo tem o potencial de se espalharem pelo mundo em desenvolvimento apontando para o futuro das cidades e do planejamento urbano.
Em um contexto de mudanças climáticas o planejamento das cidades precisa buscar soluções holísticas, que além de mitigar os efeitos da mudança do clima, possam caminhar na direção da solução de outros problemas ambientais urbanos. A poluição das águas urbanas é um problema crítico nas cidades brasileiras que ainda apresentam uma deficitária infraestrutura sanitária. Enquanto nos países desenvolvidos os poluentes emergentes já têm ocupado lugar de destaque nas discussões, no Brasil esses poluentes ainda não têm recebido atenção. Este artigo discute a utilização da Infraestrutura Azul-Verde (BGI) como solução sistêmica para as cidades, discutindo seu potencial para remover micropoluentes farmacêuticos, sua viabilidade e possíveis cenários para implementação na região da principal bacia hidrográfica da cidade de Curitiba, Brasil. A primeira parte do artigo discute os efeitos das mudanças climáticas no regime hídrico das cidades, conceitua os BGIs e discute a poluição por micropoluentes farmacêuticos como novo desafio urbano. Na segunda parte do artigo são investigados e discutidos os cenários para a implantação de BGIs em Curitiba, áreas disponíveis, custos, potencialidades urbanas e os tipos de plantas mais adequados. Os BGIs com suas multifuncionalidades e baixo custo tem o potencial de se espalharem pelo mundo em desenvolvimento apontando para o futuro das cidades e do planejamento urbano.
Palavras-chave: Gestão da Qualidade das Águas; Infraestrutura Azul-Verde; Poluentes Emergentes; Planejamento Urbano; Adaptação as Mudanças Climáticas; Cidades Resilientes.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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