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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 20 - Nº. 3 - JUL/SET - 2015
ARTIGO
Comparação de Modelos para Determinação Indireta da Curva de Retenção de Água no Solo: Aplicação em Solos da Bacia do Arroio Taboão, RS
Tirzah Moreira De Melo, Sônia Souza Franco Bretanha, Margarita Maria Elisa Pereira Pessoa, Nilza Maria Dos Reis Castro, Jose Antonio Saldanha Louzada, Marquis Henrique Campos De Oliveira
Resumo:
O conhecimento da capacidade de retenção de água no solo é de fundamental importância para o estudo dos processos físicos envolvidos no sistema solo-água. Sua representação é feita através da curva de retenção, obtida em laboratório, com a utilização de equipamentos específicos e amostras deformadas ou indeformadas, ou diretamente no campo, com o emprego de tensiômetros e medidores de umidade. O procedimento mais tradicional consiste em determiná-la em
laboratório utilizando amostras indeformadas e a Câmara de Richards. Apesar de consagrado, este ensaio com esse equipamento tem como inconveniente o tempo necessário para realizá-lo. Para evitar este problema, diferentes metodologias vêm sendo propostas visando a obtenção da curva de retenção de forma indireta, a exemplo das funções de pedotransferência. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho de dois métodos dessa natureza a partir da comparação de seus resultados com os resultados da metodologia clássica. Os métodos avaliados foram o de Arya & Paris (1981) e os dois modelos propostos por
Walczak et al. (2006). A base de dados foi constituída de 78 amostras indeformadas coletadas em nove tipos de solos, sendo oito deles argilosos, na bacia do arroio Taboão na região do município de Pejuçara - Rio Grande do Sul. Os resultados obtidos mostraram que todos os modelos analisados subestimaram sistematicamente as umidades dos solos em relação às obtidas em laboratório. Em 65 % das amostras analisadas, os modelos de Walczak et al. (2006) apresentaram desempenhos superiores ao modelo de Arya & Paris (1981).
O conhecimento da capacidade de retenção de água no solo é de fundamental importância para o estudo dos processos físicos envolvidos no sistema solo-água. Sua representação é feita através da curva de retenção, obtida em laboratório, com a utilização de equipamentos específicos e amostras deformadas ou indeformadas, ou diretamente no campo, com o emprego de tensiômetros e medidores de umidade. O procedimento mais tradicional consiste em determiná-la em
laboratório utilizando amostras indeformadas e a Câmara de Richards. Apesar de consagrado, este ensaio com esse equipamento tem como inconveniente o tempo necessário para realizá-lo. Para evitar este problema, diferentes metodologias vêm sendo propostas visando a obtenção da curva de retenção de forma indireta, a exemplo das funções de pedotransferência. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho de dois métodos dessa natureza a partir da comparação de seus resultados com os resultados da metodologia clássica. Os métodos avaliados foram o de Arya & Paris (1981) e os dois modelos propostos por
Walczak et al. (2006). A base de dados foi constituída de 78 amostras indeformadas coletadas em nove tipos de solos, sendo oito deles argilosos, na bacia do arroio Taboão na região do município de Pejuçara - Rio Grande do Sul. Os resultados obtidos mostraram que todos os modelos analisados subestimaram sistematicamente as umidades dos solos em relação às obtidas em laboratório. Em 65 % das amostras analisadas, os modelos de Walczak et al. (2006) apresentaram desempenhos superiores ao modelo de Arya & Paris (1981).
Palavras-chave: Funções de pedotransferência. Câmara de Richards. Sistema solo-água.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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