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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 12 - Nº. 3 - JUL/SET - 2007
ARTIGO
Análise do Efeito da Variabilidade Espacial da Precipitação na Modelagem do Escoamento numa Bacia Experimental no Semi-árido Nordestino
Resumo:
Neste trabalho analisa-se o efeito da variabilidade espacial da precipitação na modelagem do escoamento numa bacia experimental (2,108 km2) situada na região do semi-árido Potiguar (Seridó). Para isso, foi usado o modelo hidrológico chuva-vazão CHDM, originalmente desenvolvido para regiões semi-áridas. A bacia foi discretizada em 143 elementos (planos e canais) utilizando a ferramenta computacional IDRISI32. A calibração dos parâmetros do modelo foi feita levando em conta o melhor nível de ajuste entre os hidrogramas observados (calha Parshall instalada na bacia) e calculados em três eventos. Com a distribuição espacial da precipitação calculou-se o índice de variabilidade para cada combinação eventoarranjo espacial de postos. Esse índice foi usado neste estudo como parâmetro para medir a habilidade na representação espacial da chuva na bacia. Os resultados atestam que os dados de precipitação de um único posto resultam numa representação inadequada do comportamento espacial da chuva na bacia, anulando o importante efeito da variabilidade. No processo de calibração observou-se que o coeficiente de variação (nível de ajuste do modelo) reflete a capacidade de representação da variabilidade espacial da chuva e das suas características, o que depende do arranjo espacial dos postos. Assim, a incerteza na modelagem do escoamento para eventos de media a alta magnitude está relacionada com a densidade, arranjo espacial dos postos e sua relação com as características espaciais do evento, ou seja, numa relação de difícil previsibilidade.
Neste trabalho analisa-se o efeito da variabilidade espacial da precipitação na modelagem do escoamento numa bacia experimental (2,108 km2) situada na região do semi-árido Potiguar (Seridó). Para isso, foi usado o modelo hidrológico chuva-vazão CHDM, originalmente desenvolvido para regiões semi-áridas. A bacia foi discretizada em 143 elementos (planos e canais) utilizando a ferramenta computacional IDRISI32. A calibração dos parâmetros do modelo foi feita levando em conta o melhor nível de ajuste entre os hidrogramas observados (calha Parshall instalada na bacia) e calculados em três eventos. Com a distribuição espacial da precipitação calculou-se o índice de variabilidade para cada combinação eventoarranjo espacial de postos. Esse índice foi usado neste estudo como parâmetro para medir a habilidade na representação espacial da chuva na bacia. Os resultados atestam que os dados de precipitação de um único posto resultam numa representação inadequada do comportamento espacial da chuva na bacia, anulando o importante efeito da variabilidade. No processo de calibração observou-se que o coeficiente de variação (nível de ajuste do modelo) reflete a capacidade de representação da variabilidade espacial da chuva e das suas características, o que depende do arranjo espacial dos postos. Assim, a incerteza na modelagem do escoamento para eventos de media a alta magnitude está relacionada com a densidade, arranjo espacial dos postos e sua relação com as características espaciais do evento, ou seja, numa relação de difícil previsibilidade.
Palavras-chave: variabilidade espacial, precipitação, modelagem, semi-árido.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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