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Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Brazilian Journal of Water Resources
ISSN 2318-0331
VOLUME. 20 - Nº. 1 - JAN/MAR - 2015
ARTIGO
Efeitos do uso do solo e da implantação da estação de tratamento de esgoto sobre a qualidade das águas do rio Baquirivu-Guaçu, região metropolitana de São Paulo
Antonio Roberto Saad, Sidney De Souza Martinez, Maurício Eduardo Goulart, Décio Semensatto, Reinaldo Romero Vargas, Márcio Roberto Magalhães Andrade
Resumo:
O objetivo principal deste trabalho foi o de avaliar a qualidade da água do Rio Baquirivu-Guaçu, em seu alto curso, localizado nos municípios de Arujá e Guarulhos, Estado de São Paulo, no período compreendido entre 1983 e 2012, em função da instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Arujá, do aumento populacional e da diversificação do uso do solo na região. Para tanto, utilizou-se o registro bimestral realizado pela CETESB da concentração de coliformes termotolerantes, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), fósforo total, nitrogênio total, Índice de Qualidade da Água - IQA e Índice de Estado Trófico - IET. Os resultados alcançados demonstram que a expansão urbana/industrial e a infraestrutura básica insuficiente, no que tange à coleta e ao tratamento dos esgotos domésticos, comprometeram a qualidade dos recursos hídricos superficiais. A ETE-Arujá, inaugurada em 2004, retardou o processo de degradação dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Baquirivu-Guaçu (BHRBG), impediu que alcançasse níveis piores aos verificados no início da década de 2000 e atenuou temporariamente a pressão sobre os índices de qualidade. Todavia, notadamente no final do período estudado, evidenciou-se a necessidade de se adequar o sistema de esgotamento sanitário à evolução do uso do solo, tanto no que se refere ao seu dimensionamento
quanto à introdução de novas etapas de tratamento.
O objetivo principal deste trabalho foi o de avaliar a qualidade da água do Rio Baquirivu-Guaçu, em seu alto curso, localizado nos municípios de Arujá e Guarulhos, Estado de São Paulo, no período compreendido entre 1983 e 2012, em função da instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Arujá, do aumento populacional e da diversificação do uso do solo na região. Para tanto, utilizou-se o registro bimestral realizado pela CETESB da concentração de coliformes termotolerantes, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), fósforo total, nitrogênio total, Índice de Qualidade da Água - IQA e Índice de Estado Trófico - IET. Os resultados alcançados demonstram que a expansão urbana/industrial e a infraestrutura básica insuficiente, no que tange à coleta e ao tratamento dos esgotos domésticos, comprometeram a qualidade dos recursos hídricos superficiais. A ETE-Arujá, inaugurada em 2004, retardou o processo de degradação dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Baquirivu-Guaçu (BHRBG), impediu que alcançasse níveis piores aos verificados no início da década de 2000 e atenuou temporariamente a pressão sobre os índices de qualidade. Todavia, notadamente no final do período estudado, evidenciou-se a necessidade de se adequar o sistema de esgotamento sanitário à evolução do uso do solo, tanto no que se refere ao seu dimensionamento
quanto à introdução de novas etapas de tratamento.
Palavras-chave: CONAMA 357/2005. IQA. IET. Arujá. Bacia Hidrográfica do Rio Baquirivu Guaçu.
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Contabilizado a partir de 10/08/2014
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